Como uma alimentação adequada aumenta a imunidade?

12/08/2021

A alimentação é uma das coisas mais importantes do nosso dia a dia. Além de fornecer as energias necessárias para as atividades cotidianas, os alimentos também nos proporcionam satisfação - aquela sensação de comer algo gostoso é algo inenarrável.


Porém, mais do que essas coisas citadas acima, a alimentação também influencia na nossa imunidade, ou seja, o que nós comemos dita como será a nossa saúde. A partir do nosso cardápio, podemos ficar mais resistentes a doenças corriqueiras, como a gripe, ou até mesmo prevenir problemas mais sérios, a exemplo de algum tipo de câncer.


Na definição do Ministério da Saúde: "O sistema imunológico do nosso corpo tem uma série de reações bioquímicas que dependem de minerais específicos, vitaminas e aminoácidos. Uma dieta pobre e incompleta pode não oferecer os nutrientes necessários e as células de defesa de nosso corpo acabam ficando menos eficientes".


De acordo com a mestre em nutrição humana pela Universidade de Brasília (UnB), Fabiana Nalon, para a pessoa aumentar a sua imunidade, por meio da alimentação, é necessário haver uma variedade. "Não existe um alimento perfeito. A pessoa diz que come fruta, mas se for somente banana e mamão não resolve, pois existem alguns minerais e nutrientes que só vão ser encontrados na pera, na maçã ou na casca de outra fruta", disse a especialista ao site do Ministério da Saúde.


Segundo ela, quanto mais variada e colorida a alimentação, maiores as chances de ter um sistema imunológico bem preparado. "O ideal é procurar, por exemplo, uma folha mais escura, um alimento in natura vermelho ou laranja, como rúcula, maçã, tomate, beterraba, abóbora e outros. O ideal é ter um prato sempre colorido e variado ao longo dos dias", destacou.


Recuperação e prevenção


Ainda de acordo com a mestre em nutrição, se a pessoa já está doente, com uma alguma infecção e com a imunidade baixa, o alerta é ainda maior em relação à alimentação. "Nesses momentos, os médicos podem passar alguns complementos nutricionais, como o uso da vitamina C, mas isso não quer dizer que a pessoa deve se descuidar na alimentação, mesmo que o apetite esteja em baixa", pontuou.


Além disso, a nutricionista também alertou para o perigo dos alimentos ultraprocessados. "Evite-os. O recomendável é fazer combinações de alimentos de origem animal com vegetais. Vários tipos de grãos, raízes, tubérculos, farinhas, legumes, verduras, frutas e castanhas constituem uma base excelente para uma alimentação nutricionalmente balanceada, saborosa e culturalmente apropriada", finalizou a especialista.


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