Saiba como oferecer uma alimentação mais saudável para seus filhos
O Dia das Crianças, celebrado todo 12 de outubro no Brasil, está chegando. E nós, da Salada Pronta Entrega, vamos aproveitar a aproximação desta data tão especial para falar sobre um assunto muito importante, mas, que às vezes, não recebe a devida atenção: alimentação infantil.
Na correria do dia a dia, muitos adultos acabam se alimentando de maneira inadequada e transmitem isso aos seus filhos - não só pela falta de tempo como também pelo excesso de mimo (se o filho quer comer salgadinho, lanche ou pizza, por que negar?).
No entanto, apesar de ser um comportamento comum entre os pais, tal atitude prejudica - e muito - o desenvolvimento saudável das crianças. De acordo com o governo federal, a obesidade infantil afeta 13,2% das crianças entre 5 e 9 anos acompanhadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, entre os menores de 5 anos, o índice de sobrepeso é de 14,8%, sendo que 7% já apresentam obesidade.
"Esses números reforçam a importância de se ter ambientes saudáveis e da promoção da educação alimentar para os jovens. Isso evita doenças que podem acometer a pessoa durante todo o seu desenvolvimento, afetando o desempenho escolar e aumentando o risco de vários agravos, como hipertensão e diabetes.", ressaltou o secretário de Atenção Primária, Raphael Parente, ao site do Ministério da Saúde. Ou seja, a questão da obesidade não está apenas relacionada a padrões físicos impostos pela sociedade ou ao chamado bullying praticado nas escolas. Tem a ver com saúde e bem-estar.
O que é uma alimentação saudável para crianças e como promovê-la?
De acordo com a Cartilha de Orientação Nutricional Infantil elaborada por professores, nutricionistas e estudantes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), uma alimentação ideal para jovens deve conter:
- Para crianças de 7 a 11 anos:
Falamos sobre tal fase, pois esta idade (7 anos) marca uma mudança no metabolismo dos seres humanos. Além de muitos "largarem" o leite, o consumo de energia passa a ser maior neste período também.
Desta forma, os pais precisam se atentar à reposição de cálcio, caso o filho deixe de beber leite. Assim, o cardápio pode conter:
- queijos;
- iogurtes;
- feijão branco e vermelho;
- brócolis;
- entre outros.
Quantidade sugerida:
7-8 anos: 800 mg/dia;
8-11 anos: 1300 mg/dia.
Outras idades:
0-6 meses: 210 mg/dia;
6-12 meses: 270 mg/dia;
1-2 anos meses: 500 mg/dia;
3-4 anos: 500 mg/dia;
4-6 anos: 800 mg/dia.
Comparação da absorção de cálcio em várias fontes nutricionais:
Fonte: UFMG
Outras substâncias e outras idades
Na tabela abaixo, mostramos, de acordo com a Cartilha da UFMG, valores de ingestão dietética de ferro (mg/dia) por faixa etária/estágio de vida (RDA). Acompanhe:
Água
Tão fundamental para o nosso dia a dia, o ato de beber água deve ser inserido no cotidiano dos jovens também. Veja os valores, segundo o estudo da UFMG:
* provenientes do leite materno
** provenientes do leite materno + alimentação complementar
Vale enfatizar que tais valores variam de acordo com a saciedade das pessoas, bem como com as atividades desempenhadas pelas crianças /pelos adolescentes. Muitos jovens, desde a infância, praticam atividades esportivas, inclusive, de forma competitiva. Por isso, é importante sempre se consultar com um (a) nutricionista.
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